Os professores e funcionários das escolas públicas, municipais e estaduais de Adamantina não poderão mais se alimentar com a merenda escolar que é direcionada aos atendidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar.
A medida foi informada por meio de circular especial assinada pelo secretário municipal de Educação, Ricardo Torquato, e passou a vigorar ontem, 17.
De acordo com o secretário, a merenda das escolas públicas é de responsabilidade da prefeitura que adquire os produtos com recursos próprios e com repasse do Governo Federal.
Segundo o documento, um dos motivos da medida é a crise econômica pela qual passa todas as unidades federativas e, ainda, a garantia de uma alimentação de qualidade exclusivamente para os atendidos pelo Programa.
A partir da data citada, o cálculo da alimentação per capta dos alunos será redimensionado de modo a não permitir sobras ou fornecimento de qualquer gênero alimentício para os profissionais de educação, seja eles professores, merendeiros e funcionários.
Na mesma circular é solicitado às unidades que suspendam por tempo indeterminado o regime de self-service e que os merendeiros ou ajudantes passem a servir os alunos para evitar qualquer desperdício.
É citado no corpo do texto a lei que estipula regras na distribuição e cálculo da alimentação por aluno, que é a Lei 1.947/2009.
Atualmente, a Prefeitura é responsável pela merenda escolar de 6.230 atendidos e o gasto anual chega a R$ 1,400 milhão por ano. A estimativa da Educação é economizar 40% deste valor.