A Polícia Civil de Tupi Paulista instaurou inquérito para investigar o acidente de terça-feira, 18, às 18h30, no trevo da rodovia General Euclides de Oliveira Figueiredo ( SP-563) que matou o motociclista Flávio Luiz Ghezi, 28, morador do Jardim Aparecida, em Tupi Paulista.
Ele conduzia uma moto Fan 150 cilindradas, preta, que foi atingida na traseira por uma caminhonete S-10 branca, de Pato Branco (PR) dirigida por um corretor de cereais de 65 anos, que fazia o sentido Andradina a Tupi Paulista.
Em virtude do choque, o motociclista caiu ao solo e teve ferimentos sendo socorrido pelo Resgate de Dracena, ao hospital de Tupi Paulista, mas não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer minutos depois.
Na mesma noite que ocorreu o acidente, o delegado Aderson Moisés Vieira, ouviu o motorista da caminhonete. Após prestar declarações, o corretor foi liberado e retornou à cidade onde reside.
Nas declarações, o condutor da S-10 disse ao delegado que trafegava pela rodovia com destino a Ouro Verde e encontrava-se sozinho retornando ao Paraná numa velocidade de 90 km por hora.
Afirmou ainda que na rotatória de acesso a Tupi Paulista, viu a moto tendo somente o condutor, cruzou a rodovia no sentido a Tupi Paulista, interceptando a trajetória da caminhonete e houve a colisão.
O corretor afirmou ainda que quando percebeu, o motociclista já estava na pista e não parou na rotatória para ver o fluxo de veículos e com isso a lateral direita da frente da S-10, colidiu na moto.
O motorista explicou ao delegado que não teve como desviar, pois a moto invadiu a pista muito rápido e na batida, o condutor foi lançado a cerca de 10 metros à frente, do lado direito e estava com o nariz e a boca sangrando muito.
Ele afirmou que não tem vício de beber bebida alcoólica e que não estava cansado da viagem. Acredita que o acidente ocorreu em virtude do motociclista ter cruzado a pista sem parar e observar o fluxo de veículos.
O delegado Aderson, registrou a ocorrência como homicídio culposo na direção de veículo automotor ( quando não há intenção de matar).
Segundo informações, Flávio trabalhava como motorista de caminhão transportando mamão e poncã.
Na hora do acidente, ele retornava para Tupi Paulista do sítio do patrão onde tinha ido trancar o gado que estava solto.
O corpo de Flávio, que deixa a esposa Sara e os filhos Felipe de seis anos, Murilo de cinco e Lorenzo de três anos, foi sepultado ontem às 16h30, no cemitério de Tupi Paulista pela Vida Prev.
