O barulho do som alto de alguns veículos de jovens barulhentos que até março do ano passado se aglomeravam nas ruas Liogi Iwaki no entorno do Parque Ecológico e também nas ruas Luis Chignolli, Laércio Sacomani e José Amatruda, em Junqueirópolis, foi resolvido graças a uma força tarefa envolvendo a Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Conseg e representantes da comunidade.
Num primeiro momento, eles foram proibidos de estacionarem nos locais citados, depois mudaram de ponto e começaram a se aglomerar na via que margeia a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, no Jardim Colina Verde.
O barulho dos jovens se transformou em tormento para os moradores desses bairros, devido o alto volume do som ligado nos carros. Para coibir a perturbação, a força tarefa declarou guerra aos inimigos do sossego e conseguiu resolver o problema devolvendo a tranquilidade aos moradores.
O Ministério Público, através do promotor de justiça, Ruy Fernando Bodini, agindo em defesa do interesse da comunidade, orientou a Polícia a coibir o som alto, mesmo que seja apenas uma vítima, com base na lei 3.688 de outubro de 1941, em seu artigo 42 das Contravenções Penais.
A punição para aqueles que perturbam é de prisão simples, de 15 dias e três meses ou multa.
O promotor com base na legislação entendeu que se o morador fizesse o boletim de ocorrência e identificasse o veículo infrator com som alto e seu condutor, ambos eram encaminhados à delegacia de polícia.
A determinação foi para que se instaurasse inquérito civil de medida administrativa e o veículo permanecesse apreendido para o exame pericial.
Em Junqueirópolis, mesmo depois da liberação do veículo que estivesse com a documentação em ordem, o aparelho de som ficava apreendido, como prova da infração penal, enquanto a Justiça estivesse deliberando o caso.
A decisão de montar a força tarefa desde o mês de março de 2014 foi tomada em reunião, no encontro envolvendo o promotor, moradores dos bairros prejudicados pelo barulho, do delegado de polícia, membros do Conseg, representante jurídico municipal, agentes policiais e o comando da Polícia Militar junqueiropolense, representado pelo sargento Jéferson Peres.
Na edição de ontem, o Regional trouxe matéria sobre o mesmo assunto, porém na cidade de Tupi Paulista, mostrando como o problema no município também foi resolvido.
Em Dracena, moradores principalmente que residem nas proximidades da avenida Washigton Luiz, estão sofrendo novamente perturbação do sossego e autoridades militares e civis tentam buscar solução para o problema que vem ocorrendo não é de hoje.