Dois meses após o município de Adamantina sofrer com os danos causados por fortes chuvas, o prefeito Ivo Santos decretou situação de emergência.
Dentre os principais problemas ocasionados pelas chuvas estão o transbordo de córregos, alagamento de ruas, erosão em praças públicas e ruas da cidade.
O corpo do decreto menciona como estragos, ‘o transbordo de córregos, a formação de alagamentos e o deslizamento de terras no município’ e também considera como reflexo das chuvas, a nova cratera no Parque dos Pioneiros, estragos na malha viária da cidade e danos de grande monta nas estradas rurais, estradas de servidão e acessos em toda a extensão do município.
O período de chuva forte teve início em 20 de novembro e desde então foram registrados os referidos estragos nesses pontos, mas somente agora o prefeito decidiu assinar o decreto que foi publicado ontem, 26, em um jornal local e está datado de 15 de janeiro.
Conforme o Ministério da Integração Nacional, na qual a Defesa Civil é vinculada, a situação de emergência pode ser decretada pelo município quando a situação é anormal, decretada em razão de desastre, que embora não excedendo a capacidade inicial de resposta do município ou do estado atingido, requer auxílio complementar do Estado ou da União para as ações de socorro e de recuperação.
De acordo com o Gabinete, “o decreto de situação de emergência não ocorre por uma chuva, mas pelo resultado, pelo o que as chuvas ocasionaram. Ou seja, tendo em vista as chuvas no período que você destacou, e o que ela ocasionou, optou-se pela assinatura do decreto. A decisão de quando assinar esse decreto foi do prefeito, tendo em vista os estragos causados”, informou a assessoria de imprensa.
O decreto será encaminhado à Defesa Civil com o intuito de conseguir mais rapidamente recursos para sanar os problemas ocasionados, ainda segundo a assessoria de imprensa. A validade do documento é de 90 dias.