A condição do asfalto na rodovia Plácido Rocha (Lagoa Seca), sobretudo o trecho até a divisa com Valparaíso, de responsabilidade do município de Adamantina, expõe diariamente os motoristas a riscos.
O trecho tem vários pontos com buracos na pista e outros com irregularidades, exigindo atenção redobrada dos motoristas. A situação de risco se amplia durante a noite e em períodos chuvosos.
O medo maior dos motoristas é com a integridade física, com o risco iminente de acidentes que podem deixar as pessoas feridas ou leva-las à morte, além do risco material, com frequentes perdas de pneus e danos na suspensão e mecânica dos veículos.
A via é uma das ligações intermediárias entre as regiões da Nova Alta Paulista e Noroeste, permitindo a ligação da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, em Adamantina, com a rodovia Marechal Rondon, em Valparaíso. Ao longo da via também estão duas empresas do setor sucroalcooleiro – uma em Adamantina e outra em Valparaíso. O trecho da rodovia na cidade vizinha conta ainda com uma unidade industrial da Ajinomoto.
MORADORES DO BAIRRO – Outro fator de destaque, e que exige atenção das autoridades, é que a rodovia Plácido Rocha é a única ligação pavimentada entre o bairro Lagoa Seca e o núcleo urbano de Adamantina (cerca de 24 km), e diariamente são necessários deslocamentos para acesso a escola, atendimentos à saúde e outros serviços, pelos moradores.
HERANÇA – A rodovia Plácido Rocha, no trecho de Adamantina, era de responsabilidade do Departamento de Estradas De Rodagem (DER) até 1996. Em dezembro daquele ano, em seus últimos dias de mandato, o ex-prefeito Ivo Santos assinou a municipalização da rodovia, deixando este encargo sob a responsabilidade do novo prefeito, José Laércio Rossi. Desde então, passadas quase duas décadas, a manutenção da Plácido Rocha é de responsabilidade de Adamantina, no trecho até a divisa com Valparaíso (Rio Aguapeí).