No começo da noite de sábado, 28, uma lancha com cinco pescadores do norte do Paraná afundou nas águas do rio Paraná, em Paulicéia.
No acidente morreu o paranaense Reginaldo Mattos de Oliveira, 37 anos, que morava em Marialva (PR). Dois ocupantes da embarcação conseguiram se salvar e outros dois desapareceram no rio e até por volta das 17h30, de ontem, não tinham sido localizados.

As buscas estão sendo feitas pela Marinha, Bombeiros de Dracena e boteiros particulares.
Os cinco pescadores que tinham o costume de vir juntos do Paraná para uma pescaria se encontravam em uma pousada de Paulicéia e, quando estavam no local abaixo do bico da ilha Tibiriçá foram surpreendidos por um forte temporal com vento quando a lancha virou e todos caíram na correnteza.
Segundo a Polícia, dos cinco pescadores que estavam na lancha, um empresário de 39 anos que mora em Maringá, conseguiu nadar até a margem e foi socorrido.
Populares ao ficarem sabendo da tragédia colocaram várias embarcações no rio e tiveram êxito em localizar outro pescador protegido em uma ilha, porém Reginaldo já estava sem vida. O corpo dele foi encaminhado ao IML de Dracena.
Ontem, 30, a reportagem conseguiu falar por telefone com o empresário do Paraná que conseguiu se salvar. Ele disse que o acidente ocorreu por volta de 19 horas, no bico da ilha quando a lancha virou no momento em que a correnteza estava muito forte, ventava muito.
O empresário suspeita que o casco da embarcação tinha alguma rachadura e, por isso, a mesma encheu-se água e afundou.
Contou ainda que estava muito longe da margem do rio e primeiro tentou nadar para chegar à ilha Tibiriçá, mas por estar contra a correnteza a situação ficou difícil.
O empresário afirmou que decidiu virar de posição e nadou em direção a Paulicéia, começou a seguir o sentido do clarão das luzes da cidade, que serviram como referência e conseguiu chegar até a margem.
Ele disse que se não estivesse usando o colete salva-vidas poderia ter morrido por causa da forte correnteza.
O empresário declarou ainda que antes de o acidente acontecer, dois pescadores que estavam em um barco passaram por eles e pegaram uma carona na lancha.
A Polícia Civil esteve no local da tragédia através do carcereiro Miranda e a Polícia Militar com o PM Duarte.
O Corpo de Bombeiros começou as buscas no domingo de manhã, com o subtenente Sinval, cabos Oliveira e Edimilson e o soldado Eder Torres e ficaram no rio até o início da noite nos locais onde a balsa teria afundado.
As informações no rio foram desencontradas já que ninguém sabia o local certo do acidente. Eles retornaram ontem ao rio para dar continuidade às buscas, apesar da falta de informação do local exato onde a lancha afundou.