O presidente da Associação de Moradores do Conjunto Mário Covas, Felício Quinto Neto, reuniu nesta semana um grupo de moradores do bairro e expôs uma série de cobranças para a comunidade. As medidas e as respostas, segundo Neto, dependem do poder público, que se comprometeu a realizar ações, finalizar obras e ampliar a estrutura de equipamentos comunitários, o que não se efetivou.
A área de lazer e esportes do bairro conta com um centro comunitário, um campo e uma quadra coberta. Entre os serviços públicos, conta com uma creche (EMEI) e está em construção uma unidade básica de saúde.
ACADEMIA DA SAÚDE – Segundo o presidente da Associação de Moradores, foi anunciada anos atrás a conquista de uma academia de saúde para o bairro, o que permitira atender a comunidade local. Ele disse que esse anúncio foi realizado, inclusive, pela imprensa, mas não se efetivou.
De acordo com Neto, o conjunto de equipamentos da academia da saúde foi instalado em outra comunidade e a cobrança não é no sentido de transferi-los – o que traria prejuízos para a região beneficiada – mas sim trabalhar no sentido de viabilizar um novo kit. Neste caso, ele cobra a atuação das autoridades locais, para que ajam junto ao Governo do Estado e busquem essas melhorias.
O presidente destaca que a comunidade é servida pelo projeto Prolonga Vida, que estimula a prática da atividade física em grupos de risco, como hipertensos, e um conjunto de equipamentos poderia complementar as proposta do projeto.
CENTRO COMUNITÁRIO – Outro ponto reclamado por Neto refere-se à finalização do cercamento do Centro Comunitário, o que permitiria garantir maior segurança e a preservação do patrimônio, que é de todos os moradores.
O espaço foi construído pela administração do prefeito Kiko Micheloni e entregue em 2012, sendo necessárias outras complementações, o que foi atendido em 2013. Porém, uma pendência, de um compromisso assumido naquele ano pelo então secretário de obras, não foi sanada.
Trata-se dos portões para fechamento total das instalações, que já contam com alambrado, mas sem os portões, não há segurança para as instalações.
O presidente da Associação de Moradores apresentou à reportagem do Siga Mais um recorte de uma reportagem publicada no jornal Diário do Oeste, em outubro de 2013, onde o então secretário de obras, falando em nome da administração municipal, se comprometeu a instalar os portões. Passados quase três anos, essa finalização não aconteceu.
Sem as instalações finalizadas, o espaço do Centro Comunitário, que poderia ser usado para angariar receitas, fica subutilizado.
DIFICULDADES – Neto revelou também, que assumiu a presidência da Associação de Moradores do bairro em um cenário de dificuldades. Sem receitas para cobrir os gastos, herdou uma dívida de R$ 2,1 mil referente a contas de água e luz, não pagas. Segundo ele, a locação do Centro Comunitário, para festas, por exemplo, poderia ser uma fonte de receita para pagar quitar essas dívidas e realizar outros investimentos.
Em relação a essas dívidas com serviços de água e luz, Neto disse que negociou junto às concessionárias o parcelamento das mesmas.
FESTA JUNINA – Para buscar incrementar as receitas, a Associação de Moradores do Conjunto Mário Covas promove neste sábado, 25, sua tradicional Festa Junina, com comidas e bebidas típicas. Toda a população de Adamantina é convidada a participar e, desta forma, contribuir com as ações da comunidade.
