A vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) confirmou nesta segunda-feira (3) o primeiro caso de Leishmaniose Visceral (LV) humana em 2017, em Presidente Prudente. A pessoa que contraiu a doença é um homem de 60 anos, que trabalha em Presidente Prudente durante a semana, residindo no Jardim Santa Elisa, na zona oeste, e retorna para Presidente Epitácio, sua cidade de origem, nos fins de semana. Dessa forma, a VEM ainda investiga o caso para determinar se será registrado como autóctone ou importado.
A diretora da VEM, Elaine Bertacco, pontua que os agentes de saúde já deram início aos trabalhos de bloqueio, manejo ambiental e borrifação das áreas próximas ao local onde o homem passa a semana. A ação é realizada pela VEM em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e abrange uma área de 15 quadras, com um total de 284 imóveis.
Ainda como estratégias de prevenção, estão sendo realizadas palestras nas escolas e empresas e distribuição de material educativo. “A Leishmaniose Visceral em humanos se caracteriza por febre prolongada, tosse seca, emagrecimento, crescimento de baço e fígado, fraqueza, diarreia e, em casos mais graves, sangramento na boca e no intestino”, alerta Elaine.
“Para prevenir, é importante manter a casa e o quintal livres de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeira e frutas. Também é preciso reduzir possíveis criadouros do vetor, com poda de árvores e gramados e a retirada de matéria orgânica do solo”, prossegue a diretora da VEM.
Em toda a história de Presidente Prudente, foram confirmados cinco casos de leishmaniose em humanos.
O primeiro, em 2013, acometeu uma mulher, de 41 anos, moradora do Jardim Santa Mônica. O segundo foi em 2015, em uma criança de um ano e nove meses, do Jardim Cobral. Já o terceiro, em 2016, vitimou um homem, de 75 anos, do Residencial Universitário. O último caso acometeu uma mulher, de 60 anos, que reside no Residencial São Paulo.
A doença é transmitida pelo mosquito-palha.