Um grupo de professores da rede municipal de ensino realiza uma paralisação nesta segunda-feira (10), em Presidente Prudente. Os servidores se reuniram por volta das 8h em frente à Secretaria Municipal de Educação (Seduc), no Jardim Morumbi, e posteriormente saíram em carreata até o Paço Municipal Florivaldo Leal, no Centro, onde realizaram uma manifestação. Eles reivindicam melhores condições de trabalho.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Presidente Prudente (Sintrapp), Ana Lúcia de Mattos Flores, a categoria tem sido desrespeitada e intimidada pela Seduc.
Outro ponto reivindicado pelos profissionais de educação é a adequação da jornada de trabalho. “Os professores não estão fora do piso salarial que é determinado pela lei federal, porém, a jornada de trabalho não está adequada. Isso prejudica os profissionais”, explicou Flores.
Ainda segundo a presidente do Sintrapp, os professores também cobram o pagamento do valor referente à carga suplementar que foi descontado dos salários da categoria no mês de março, devido a um código inserido irregularmente nos holerites. “Faltou dinheiro nos salários dos professores. A Prefeitura reconheceu o erro, mas até o momento não realizou o pagamento dessa carga suplementar que foi descontada irregularmente”, explicou a sindicalista.
Durante o ato, os professores estavam vestidos com roupas pretas e portavam apitos e cartazes. Eles promoveram um buzinaço enquanto estavam em frente à Seduc e também durante a carreata. Já no Paço Municipal, os manifestantes gritavam palavras de ordem e também entoaram os hinos Nacional e de Presidente Prudente. De acordo com o sindicato, 300 pessoas participaram da manifestação.
Segundo a presidente do sindicato, uma assembleia será realizada às 17h desta segunda-feira (10), na sede do Sintrapp, para definir os próximos passos a serem tomados com relação à paralisação. Ana Lúcia esclareceu que as aulas nas escolas municipais ocorrem normalmente, porém, com o efetivo sobrecarregado.
Uma das faixas de trânsito da Avenida Coronel José Soares Marcondes, em frente à Prefeitura, foi interditada por agentes da Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública (Semav), devido ao ato dos professores.
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Professores municipais realizaram paralisação em Presidente Prudente (Foto: Wellington Roberto/G1)
Reunião com prefeito
Uma comissão de professores e representantes do Sintrapp foram recebidos pelo prefeito de Presidente Prudente, Nelson Bugalho (PTB), em uma reunião na manhã desta segunda-feira (10) para apresentar as reivindicações.
Por meio de nota ao G1 a Secretaria Municipal de Educação (Seduc) afirmou que “está aberta a receber e discutir as reivindicações das diversas categorias que compõem o Serviço Público Municipal, mas reitera que nenhum direito foi retirado dos servidores, pelo contrário, apenas neste mês, a Prefeitura concedeu aumento de 7% a todos os servidores, além de aumentar o abono mensal de R$ 50 para R$ 200”.
“A Seduc reitera que tem como principal missão garantir o direito constitucional à Educação. Dessa forma, o Governo de Presidente Prudente não medirá esforços para que as crianças prudentinas não fiquem privadas do acesso às escolas do município. Paralelamente, o Poder Público tem o dever de garantir a sustentabilidade do serviço ao longo dos anos de administração, preservando assim o pagamento de salários e benefícios garantidos aos professores e demais servidores, bem como pensões e aposentadorias”, finaliza a nota.
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Professores municipais realizaram paralisação em Presidente Prudente (Foto: Wellington Roberto/G1)
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Professores municipais realizaram paralisação em Presidente Prudente (Foto: Wellington Roberto/G1)
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Professores municipais realizaram paralisação em Presidente Prudente (Foto: Wellington Roberto/G1)
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Professores municipais realizaram paralisação em Presidente Prudente (Foto: Wellington Roberto/G1)
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Professores municipais realizaram paralisação em Presidente Prudente (Foto: Wellington Roberto/G1)
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Prefeito Nelson Bugalho (PTB) se reuniu com uma comissão de professores para ouvir as reivindicações (Foto: Wellington Roberto/G1)