No começo da madrugada de ontem, um desconhecido deu prejuízo de R$ 50 em uma lanchonete localizada na rua Tiradentes, no centro de Dracena. Ele esteve no estabelecimento e comprou um lanche que custou R$ 9 e pagou a despesa com uma nota de R$ 50 e ainda recebeu troco de R$ 41. Tão logo ele deixou o local, a proprietária da lanchonete constatou que a nota dada pelo ‘cliente’ tinha características de ser falsa.
A Polícia Militar foi acionada pela comerciante e o caso foi encaminhado ao Plantão Central, onde houve o registro do Boletim de Ocorrência de moeda falsa.
A nota em questão possui até marca d’água e parece ser igual a uma verdadeira. Foi apreendida e será encaminhada a perícia para constatação ou não de falsificação.
A polícia tem a informação que o homem que passou a nota é pardo, alto, forte, tem cabelos pretos enrolados e usava camisa branca, bermuda e chinelo.
O caso foi encaminhado ontem para ser investigado pela DIG.
Em Dracena não é comum ocorrer este tipo de crime de uso de moeda falsa no comércio, mas existe a necessidade dos comerciantes ficarem atentos e em caso de suspeita avisar a polícia pelos telefones 190 ou 197.
BANCO CENTRAL – O Banco Central do Brasil alerta que é importante observar a marca d’água já que 60% das cédulas falsas retidas não apresentam tal identificação. Para reconhecer a nota é necessário segurar a cédula contra a luz, olhando para o lado que contém a numeração. Orienta-se ainda observar na área clara à esquerda as figuras que representam a República ou a Bandeira Nacional, em tons que variam do claro ao escuro.
De acordo com o Banco Central, as cédulas de R$ 50 e R$ 100 apresentam como marca d’água apenas a figura da República. As cédulas de R$ 1, R$ 5 e R$ 10, podem ter como marca d’água a figura da República ou da Bandeira do Brasil. As cédulas de R$ 2, apresentam a marca d’água apenas com a figura da tartaruga marinha e a cédula de R$ 20, tem como marca d’água, a figura do mico leão dourado.
Ao pegar a cédula, a pessoa deve sentir com os dedos o papel e a impressão visto que o papel legítimo é menos liso que o papel comum e sempre que possível compare a cédula suspeita com a outra que tenha certeza de ser verdadeira.