Ontem pela manhã, a descoberta de um caso de homicídio seguido de suicídio em Junqueirópolis, mobilizou as Polícias Militar e Civil e a perícia do Instituto de Criminalística de Dracena e chocou a população da cidade vizinha.
O pedreiro Carmelito Mendes dos Santos, de 40 anos, matou com golpes de marreta na cabeça a companheira dele Sônia Maria Rocha, de 48 anos, e depois se enforcou em um dos cômodos de uma casa em construção.
Por volta das 7h40, a Polícia Militar recebeu a informação de que uma pessoa teria se suicidado por enforcamento em uma casa em construção localizada na rua Belém.
A cabo Elisabete, da PM de Junqueirópolis, disse à reportagem que ficou constatado que tratava-se de Carmelito. Ele estava pendurado e morto; depois foi verificado que havia acontecido um caso de homicídio seguido de suicídio.
Segundo ela, a polícia apreendeu na casa de Sônia uma marreta com marcas de sangue que provavelmente foi usada por Carmelito para matá-la.
A policial explicou ainda que Sônia morava com o pai dela e que na terça-feira à tarde precisou ser internado, com isso, ela permaneceu com ele no hospital até as 22 horas.
José Rocha, cunhado do suicida, ao ficar sabendo do ocorrido foi até a casa de Sônia localizada na avenida Junqueira, para avisá-la. Ele disse que ao chegar à residência encontrou as portas fechadas e então chamou a irmã por três vezes e como não obteve resposta entrou e foi até o quarto.
O irmão diz que ao chegar ao quarto viu a irmã sobre a cama e achou que a mesma estivesse dormindo e ao tocar no braço dela percebeu que ela estava gelada.
José afirmou que acendeu a luz e percebeu o sangue na cama, com isso, acionou a ambulância para socorrer Sônia, mas ela já estava morta.
Sônia tem um casal de filhos e estava junto com Carmelito há cerca de oito meses. O homem residia antes em Panorama.
O irmão contou ainda que Sônia Maria e Carmelito que era uma pessoa ciumenta discutiam raramente por causa de besteiras e lamentou o fato.