A Polícia Civil através de investigações feitas pela DIG/DISE identificou cinco homens que foram reconhecidos pelas vítimas como sendo os autores de vários casos de estelionatos no comércio de Dracena.

Segundo a investigação, foram reconhecidos por fotos Fernando Francisco Bezerra de Araújo, morador de Andradina; Rosemir Antonio Fabri (Araçatuba); João Pedro de Oliveira (Três Lagoas); Marcelo Alcântara Silva (Araçatuba) e Marcelo dos Santos (Nova Independência). Eles estão sendo acusados de terem efetuado compras em alguns estabelecimentos comerciais da cidade, num total estimado de R$ 7 mil e pago as despesas com cheques falsificados.

A Polícia constatou ainda que casos semelhantes aconteceram na vizinha cidade de Tupi Paulista. Consta que eles usavam indevidamente os dados da correntista titular e falsificava os cheques. Nos cheques estão os nomes da correntista vítima e dos golpistas como se fosse uma conta conjunta.

No último dia 18, Fernando, Rosemir, João Pedro e Marcelo foram localizados em Araçatuba em poder de várias cártulas bancárias de diversas agências, em branco, espelhos para emissão de carteira de identidade, duas folhas de um banco de Dracena e vasto material para falsificação de cheques e documentos, porém não ficaram presos.

Diversos cheques de agências bancárias diferentes foram apreendidos pela polícia dracenense, mas os homens estão em local incerto.

Somente em uma loja de móveis de Dracena, o prejuízo foi de R$ 3.500 que foram pagos com cinco folhas de cheques fraudadas e em outra loja também de móveis a compra foi de R$ 1.348, paga com quatro cheques pré-datados, no valor de R$ 348 cada um.

A correntista Cleonice Soares de Aguiar, cujo nome aparece nos cheques em conta que seria conjunta com Marcelo Alcântara da Silva registrou queixa no 4º DP de Campinas denunciando o uso indevido do nome dela, por este acusado que não conhece.

De acordo com a investigação além desse registro existem outros em que Marcelo Alcântara da Silva aparece em conta vinculada a outras pessoas, que também são vítimas do golpe.

A polícia suspeita que pode haver mais vítimas no comércio desses estelionatários.

No relatório sobre as investigações, consta que os envolvidos falsificam as folhas de cheques e usam o próprio nome como segundo titular, porém só apresentam os números de documentos do primeiro titular. Com isso, quando é realizada a pesquisa sobre o CPF ou RG nada de anormal é verificado já que os titulares são pessoas idôneas.

O delegado Alexandre Luengo disse que o caso está esclarecido e os resultados das investigações foram encaminhados ao Distrito Policial da área que vai tomar as providências cabíveis.

O que intriga a polícia é como e onde esses indivíduos conseguiram imprimir os cheques falsificados que são quase perfeitos.