A polícia pôs fim nesta segunda-feira ao sequestro de um ônibus de turistas na capital das Filipinas, Manila, após um cerco tenso que durou horas e foi transmitido, ao vivo, por emissoras de todo o mundo.

Relatos não confirmados oficialmente dão conta de que ex-policial que sequestrou o ônibus teria morrido.

Alguns dos 15 reféns que estavam no ônibus no momento do cerco foram vistos deixando o veículo com vida, mas não havia confirmações sobre feridos ou mortos entre os reféns.

Armado com um fuzil M-16, o ex-policial filipino Rolando Mendoza entrou no ônibus no fim de domingo, quando havia 25 pessoas a bordo. Vinte e dois eram turistas de Hong Kong e três eram filipinos – o motorista, um guia e um fotógrafo.

Exonerado
Segundo testemunhas, o sequestrador, identificado como Rolando Mendoza, era um detetive condecorado que havia sido exonerado da corporação por acusações de roubo e de tráfico de drogas.

Testemunhas afirmaram que, ao anunciar o sequestro, ele dizia que queria seu emprego de volta, e ameaçou matar reféns se suas exigências não fossem atendidas.

Ele libertou nove reféns à medida que as negociações avançavam, mas havia ao menos 15 reféns a bordo do ônibus quando o cerco começou.
A polícia afirma ter decidido pôr fim às negociações quando, após horas de impasse, foram ouvidos tiros disparados a bordo do veículo.

Imagens de TV mostraram cenas tensas, de policiais fortemente armados cercando o ônibus e quebrando janelas e portas de vidro com marretas.

Não havia sinais de que tiros estivessem sendo disparados contra os policiais durante o cerco, e não havia qualquer movimento visível dentro do veículo.

A polícia afirmou que o sequestrador disse que havia pessoas mortas a bordo, mas a informação não foi confirmada de imediato.