A Polícia Civil de São Roque, a 64 km de São Paulo, abriu inquérito para apurar o sumiço do corpo de Adolpho Severiano Leite, que estava sepultado num cemitério da cidade. Leite morreu em 2003, aos 76 anos, e foi enterrado no Cemitério do Cambará, mantido pela prefeitura. Na última sexta-feira, a família do morto compareceu ao cemitério para testemunhar a exumação do corpo, mas ao abrir a sepultura, ela estava vazia.
Ninguém sabe explicar o que aconteceu com o caixão e com os restos mortais do falecido. De acordo com Maria José Leite Ferreira, filha do morto, ela e o marido foram convocados pela prefeitura para presenciar a transferência dos restos mortais de uma sepultura rasa para uma gaveta do ossário construído recentemente no cemitério. O coveiro abriu a sepultura e nada encontrou. “Ir até o cemitério para ver a exumação já é ruim, agora, chegar lá e não ter nem o corpo é horrível”, disse a dona de casa.
A família registrou o desaparecimento numa unidade da Polícia Civil. O caso será investigado. A prefeitura vai abrir sindicância para apurar o que houve. Mas a ocorrência não é a única desse tipo na unidade. Em 2007, a professora Maria Ferreira Loyola foi até o cemitério para a exumação do corpo do marido e, na sepultura dele, estava o corpo de uma mulher.