Numa operação realizada ontem (24) de madrugada, em Dracena, a Polícia Civil através das equipes da DISE, DIG e do GOE, em cumprimento a mandado de busca judicial em uma casa localizada na rua Virgílio Pagnozzi, nas proximidades da Santa Casa, prendeu quatro pessoas por tráfico, associação ao tráfico e porte de arma e apreendeu um quilo e 400 gramas de maconha; dois celulares; um charuto para usar droga; um revólver; uma pistola de brinquedo e  três projéteis de arma de fogo. A droga foi encontrada no quintal da residência embaixo de várias sacolas usadas para condicionar garrafas pets. 

Foram presos Gilmar Santos Ferreira, vulgo Febem; João Alexandre de Melo; Márcia Aparecida Luis da Silva e Bruno Henrique Silva Sacoman, todos residentes em Dracena. 

O delegado Wagner Storti, da DISE disse que eles vinham sendo investigados há algum tempo e com a prisão do grupo, a Polícia Civil conseguiu esclarecer outros três casos de roubos ocorridos em Dracena e também evitar outros roubos que estavam planejados e seriam executados na cidade. 

Segundo o delegado, o trabalho que resultou nas prisões foi muito bom e com êxito. “Os policiais estavam trabalhando desde a madrugada e esperaram a ocasião para entrar na casa e o trabalho terminou com o resultado positivo contra a criminalidade”, afirmou Storti. 

O investigador Rodrigo Freitas (GOE) ressaltou que os quatro presos estavam sendo investigados por envolvimento com o comércio ilegal de droga bem como nos casos de roubos na área da DIG. De acordo com Freitas, na operação, o GOE e as duas delegacias trabalharam unidos e deu certo de encontrar a droga, a arma, além de três roubos esclarecidos.  Disse ainda que com as prisões alguns roubos que estavam sendo planejados foram evitados. 

O policial afirmou que o grupo estava preparando assaltar as residências de um empresário do ramo de restaurante e outro empresário dono de um hotel em Dracena. “Na verdade eles tinham algumas informações privilegiadas desse pessoal em razão de pessoas que trabalharam com ambos ou tiveram acessos às residências e sabiam informações das casas, de como ela funcionava, onde tinha câmera e que hora podiam entrar e se tinha portão elétrico, já estava tudo esquematizado para ser feito os roubos”. 

O investigador do GOE afirmou ainda que fazia tempo que as quatro pessoas presas estavam sob investigação, inclusive com denúncias constantes sobre a residência que era considerada como ponto de venda de droga. 

Freitas informou que a investigação fez o levantamento do local, fotografaram o imóvel, levantamento dos nomes das pessoas e quem vendiam a droga, culminando com o pedido de buscas que terminaram ontem com o resultado positivo. 

O grupo após o flagrante permaneceu recolhido no sistema prisional a disposição da Justiça que vai analisar o processo.