O bastense Edilson Donizete Neves, 48 anos, acusado de ter assassinado Sônia Aparecida Ferreira Sampaio Misaki e os dois filhos menores dela em Yaizu, na Província de Shizuoka, no Japão, é o primeiro da lista dos mais caçados no Estado de São Paulo, e é procurado pela Polícia Federal e Interpol, segundo matéria do Jornal da Band, da TV Bandeirantes, edição de sexta-feira (20).

Depois de praticar do triplo assassinato em dezembro de 2006, ele fugiu do Japão para o Brasil, foi preso pela Polícia Civil de Bastos, em janeiro de 2008, mas obteve um habeas corpus e foi colocado em liberdade temporária seis meses depois da prisão. Ainda neste mesmo ano foi decretada sua prisão preventiva e desde então está foragido.

Ainda segundo o Jornal da Band, Edilson Donizete Neves, mesmo sendo o primeiro da lista de foragidos da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, conseguiu renovar sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) no ano passado.

Edílson Donizete Neves foi preso pela Polícia Civil de Bastos em Sarutaiá, na região de Avaré, que fica a cerca de 300 quilômetros de Bastos, no dia 15 de janeiro de 2008. Na ocasião, a ação comandada pelo delegado Sérgio Tassinari Martins ganhou repercussão internacional e atraiu jornalistas do Brasil e do Japão para Bastos.

Edílson Donizeti Neves havia comprado uma residência e uma chácara em Sarutaiá e estava vivendo com uma mulher. Na pequena cidade, de cerca de 5 mil habitantes, era conhecido pelo apelido de “Alemão”, quando foi preso.

A prisão preventiva de Edílson Donizete Neves foi decretada depois que ele foi denunciado pela promotoria do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo pelas mortes de Sônia Aparecida Ferreira Sampaio Misaki, 41 anos, e os dois filhos dela, Hiroaki, 15, e Hiroyuki, 10.

O bastense, vivendo como dekassegui no Japão, foi acusado do triplo assassinato ocorrido em dezembro de 2006, em Yaizu. Em setembro do ano passado, o Japão enviou um relatório com mais de 100 páginas traduzidas para o português sobre o caso para o governo brasileiro. Os documentos foram encaminhados à Procuradoria de São Paulo.