A Polícia Civil através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) investiga o furto de 13 dos 43 galos, da raça Índio, de briga, que foram apreendidos em ação da Polícia Militar em uma chácara de Dracena, onde havia uma rinha de galos. Os galos furtados estavam juntamente com os demais em compartimentos diferentes na Pousada Bom Samaritano, que gentilmente cedeu o espaço atendendo a solicitação da Polícia Ambiental, na data dos fatos.
Antonio Botasso, que preside a Pousada Bom Samaritano, disse que os furtos ocorreram em três semanas diferentes, sendo que na primeira vez foram levados cinco galos, na segunda, seis e na terceira semana, dois, totalizando 13 e restando ainda 25, já que outros cinco acabaram morrendo.
Segundo Botasso, a entidade filmou uma pessoa, cujo nome foi passado à polícia, que esteve lá fotografando os galos e reclamando de maus tratos contra esses animais. “Com certeza é a mesma pessoa que furtou os galos e informamos tudo à polícia”, afirmou o presidente da Pousada Bom Samaritano.
Botasso disse também que através da OAB entrou com uma representação na Justiça local solicitando o que vai deverá feito com os galos. “Precisamos saber o que vai ser feito, se iremos doar ou devolver aos donos, esperamos que nesta semana, o juiz nos de uma resposta. Os animais estão sendo bem tratados, mas do jeito que está não dá para ficar”, ressaltou Botasso.
A Pousada fotografou os galos que morreram e guardou as fotos como prova disso para que ninguém alegue outra coisa.
Os galos de briga bastante feridos foram localizados e apreendidos no dia 5 deste mês de agosto, em uma rinha na zona rural.
O fato repercutiu na imprensa local e regional já que um grupo grande de pessoas que estava na propriedade foi detido e apresentado no Plantão Central, para os procedimentos cabíveis na ocorrência.