No dia seguinte a sua prisão por tráfico de drogas, introdução de celular em unidade prisional e formação de quadrilha, o agente penitenciário, João Carlos Lucas Cardoso, 42 anos, foi encontrado morto na cela de prisão onde estava detido no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Caiuá.
De acordo com a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), de São Paulo, na terça-feira, 10, por volta das 22h, um agente da muralha percebeu que havia um detento no Pavilhão de Seguro pendurado pelo pescoço na janela da cela.
“Rapidamente os servidores entraram e conseguiram retirar o lençol do pescoço e perceberam que ainda estava com sinais vitais”, informou.
O preso foi encaminhado imediatamente para a Santa Casa de Presidente Epitácio, mas não resistiu e veio a óbito.
O cadáver foi encaminhado ao IML de Presidente Venceslau onde o médico legista diagnosticou como causa da morte “asfixia mecânica como consequência de enforcamento”, informou a SAP em nota.
O agente havia sido preso na manhã de segunda-feira, 9, por policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), quando entrava para trabalhar na Penitenciária de Lucélia. Após cerca de um mês de investigação, em parceria com a diretoria da Unidade Prisional, os policiais revistaram o armário do servidor, que fica em seu local de trabalho e encontraram dois tabletes de maconha, além de R$ 79 mil, celulares, carregadores e baterias de celular. O funcionário foi conduzido à Delegacia de Polícia e posteriormente ao CDP de Caiuá, onde permaneceu isolado em uma cela do Pavilhão de Medida Preventiva de Segurança Pessoal.
Os fatos foram noticiados à autoridade policial de Presidente Epitácio que lavrou o boletim de ocorrência.