Na terça-feira, 23, a Polícia Civil através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) registrou dois novos casos de vítimas que tiveram os cheques clonados e com os valores altos.
Em um dos casos uma comerciante de 46 anos, residente no bairro Metrópole, recebeu a ligação da funcionária do banco perguntando se ela havia emitido uma folha no valor de R$ 3.900. A vítima conferiu o talão de cheques e constatou que essa folha tinha sido cancelada e rasgada, mas mesmo assim foi apresentada na agência preenchida em máquina de datilografar e nominal a uma pessoa que já está constada no boletim de ocorrência.
No segundo caso que ocorreu no último dia 18 deste mês, a vítima de 73 anos, alegou que no começo do mês comprou um par de óculos e pagou com duas folhas de cheques, no valor de R$ 100 cada uma, sendo uma delas como pagamento à vista e a outra para o mês de julho. Essa mulher descobriu através do extrato que último dia 18 foi efetuado um saque na conta bancária dela no valor de R$ 2.900, referente à segunda folha de cheque.
Ela foi informada pelo banco que o saque dessa folha adulterada de R$ 100 para R$ 2.900 foi feito no caixa.
A vítima foi até a ótica onde adquiriu os óculos e teve a informação de que uma pessoa desconhecida se passando como parente dela pagou o valor do cheque e o retirou.
O sistema de monitoramento da loja registrou algumas imagens do indivíduo alto e magro que resgatou o cheque que foi adulterado com o valor maior.