Após seis meses de investigações, a Polícia Civil prendeu oito homens e apreendeu 3,6 toneladas de maconha em Osasco, na Grande São Paulo. O flagrante aconteceu, na madrugada desta terça-feira (1), em um estacionamento onde os detidos descarregavam a droga.
Policiais da 5ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), interceptaram o carregamento após trabalho de investigação, que contou com monitoramento de ligações telefônicas e realização de campanas.
O entorpecente foi trazido do Paraguai em meio a uma carga de soja e seria distribuído em todo o Estado de São Paulo. Quando os policiais chegaram ao estacionamento, na Alameda Roraima, em Três Montanhas, os suspeitos estavam transferindo os fardos da droga de uma carreta a outros veículos.
O titular da 5ª Delegacia da Dise, Raul Godoy Neto, falou sobre a importância da ação. “A operação é importantíssima e, com certeza, representa um golpe à criminalidade na região da Grande São Paulo, local de onde todo esse entorpecente seria distribuído”, disse.
Um dos suspeitos foi detido em um motel, na mesma cidade. Segundo a polícia, ele era o responsável pelo entorpecente e havia passado orientações aos demais acusados sobre como a droga deveria ser distribuída. O homem estava no motel aguardando o término do descarregamento da maconha.
“O sucesso da operação é resultado de seis meses de investigação, que contou com diligências de campo e trabalho de inteligência, além do acompanhamento da quadrilha”, explicou o delegado.
A ação, iniciada às 22 horas de ontem (29/2) e encerrada na madrugada de hoje (1/3), também resultou na apreensão dos veículos utilizados pelo grupo – dois caminhões, um semi-reboque, e três caminhonetes.
As investigações prosseguem, inclusive, para a localização de um homem que fugiu no momento do flagrante. A prisão preventiva dele será pedida à Justiça.
O caso foi registrado como tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico. Os suspeitos, que têm idades entre 30 e 41 anos, permanecem presos à disposição da Justiça.