Conforme o tempo passa, a humanidade evolui em todos os sentidos. Setores antes desprezados hoje são agraciados com a atenção geral. Por isso, não há motivo nenhum para que as pessoas se desesperem com falta de água, desmatamento, poluição e outros fatores que trazem inquietação.
Quando o problema aparece e incomoda, aos poucos surge a solução. Sempre foi assim. Em relação a doenças, já se passou por vários estágios: Houve a fase da lepra, quando os doentes eram deixados nas estradas, proibidos de entrar nas cidades para não contaminarem as pessoas sadias. Descoberto o tratamento certo, os leprosos se curam em casa da mesma forma que se cura uma gripe.
Veio depois a tuberculose, o “mal do século”, que também encontrou a cura e deixou de assombrar as pessoas. Depois, o câncer, que também já não assusta, e daí por diante. É surgir o problema que as mentes mais evoluídas criam as soluções.
A humanidade usou e abusou dos recursos naturais; formou aglomerados que precisam cada vez de mais água, luz e todos os outros fatores que proporcionam conforto. E assim, novas ideias têm que ser postas em ação para suprir todas essas necessidades. Viu-se que as chuvas estão irregulares, comprometendo a produção de energia elétrica e as “boas cabeças” criaram a forma mais prática de retirar a energia elétrica do sol. Esse nasce todos os dias, lança seus raios aquecidos que até há pouco tempo eram desperdiçados.
Agora, criaram-se usinas para aproveitar os raios solares transformando-os em energia elétrica. Excelente novidade! Muitos países que já padeciam da falta de eletricidade puseram em prática a exploração dos raios solares. No Brasil, com essa imensidão de água que até há pouco mantinha com folga a produção de eletricidade, só agora com a irregularidade das chuvas, se voltou à transformação dos raios solares em energia elétrica.
Vislumbrando os benefícios para o município, Dracena se ofereceu para ser palco das instalações dessas usinas, facilitando sua vinda para cá. Como nada cai do céu, a não ser chuva e alguns aviões, o governo municipal lutou muito, usando todos os recursos ao seu alcance, enfrentando todas as adversidades, mas conseguiu que uma firma espanhola, especialista no assunto, aceitasse instalar usinas solares aqui na cidade.
Essas usinas que trarão, num primeiro momento, cerca de 600 empregos para sua construção, quando estiverem em funcionamento, empregarão em torno de 400 pessoas, além de fazer aumentar a arrecadação do município, o que será bem vindo, uma vez que as prefeituras estão sempre com o caixa raspado e as despesas crescendo.
Essas usinas solares ou fotovoltaicas poderão funcionar como ímã para atrair outras empresas ligadas a ela, como a Matsuda, que já pensa em instalar na cidade uma indústria de componentes para as usinas solares. Possivelmente, atrás dela virão outras e Dracena, cujo destino é ser um grande centro, poderá seguir seu curso com administrações de visão aguçada e competente.
Novamente na história, as dificuldades criam novos caminhos, cada vez mais eficientes, cada vez mais inteligentes!

Até quarta-feira

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-Dracena –