A Polícia Civil de Cravinhos (Região Metropolitana de Ribeirão Preto) prendeu nesta quarta-feira (11) a gerente de supermercado Tatiana Lozano Pereira, 32 anos, após ela ter confessado o assassinato do filho, Itaberlly Lozano, de 19 anos. O rapaz foi morto no dia 29 de dezembro com uma facada na garganta, segundo ela, após uma briga. A faca que pode ter sido utilizada no crime foi encontrada na casa dela e apreendida.
Tatiana disse que matou o filho que Itaberlly seria usuário de drogas e que teria feito várias ameaças de morte a ela, ao padrasto, o tratorista Alex Canteli Pereira, e ao filho do casal, de quatro anos.
De acordo com o delegado Elton Testi Renz, Tatiana disse que, após o crime, ela e o marido enrolaram o corpo de Itaberlly em um cobertor e foram até um canavial, nas proximidades da rodovia José Fregonesi, onde o cadáver foi queimado e enterrado. O corpo foi encontrado no dia 7.
Dois dias depois, a família registrou um boletim de ocorrência do desaparecimento do jovem. No entanto, a polícia já suspeitava da identidade do corpo por causa de uma pulseira encontrada no corpo. O mesmo acessório aparecia em fotos de Itaberlly em redes sociais.
Nesta quarta-feira (11), Tatiana e Alex tiveram decretada a prisão temporária por trinta dias, por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A polícia investiga, também, a possibilidade de o crime ter sido premeditado e se pode ter havido a participação de outras pessoas no assassinato. (Com EPTV)
Crime foi cometido em casa
Na confissão feita à polícia, Tatiana Lozano Pereira disse que, dois dias antes do crime, Itaberlly teria brigado com ela e saído de casa para ir morar com a avó paterna.
Um dia depois, ele teria voltado para casa e, novamente após uma briga, teria ocorrido o crime, já na madrugada do dia 29 de dezembro.
Logo depois, ela teria acordado o marido, Alex Canteli Pereira, e contado sobre a morte. Nessa ocasião, teriam tomado a decisão de embrulhar o corpo em um edredon e levá-lo para o canavial.
No depoimento à polícia, Alex afirmou que não teria ouvido a briga. No entanto, os policiais suspeitam dessa versão, sobretudo porque a casa onde a família morava – e onde foi cometido o assassinato – era muito pequena (A Cidade On).