Palmeiras brinca no Maracanã
Ao contrário do que se esperava, o gramado não estava dos piores. O esforço pós-show de Roberto Carlos conseguiu nivelá-lo, apesar de o campo parecer “fatiado”. Por causa da camisa de Marcos, semelhante à dos demais jogadores, a partida começou com quase dez minutos de atraso.
Quando a bola rolou, o Palmeiras foi o primeiro a ameaçar. Aos três minutos, Danilo cabeceou sobre o gol de Bruno. Apesar de mal posicionado defensivamente, o Flamengo esboçou tramar boas jogadas, sobretudo, com Emerson. Porém, em todo o primeiro tempo o time foi incapaz de dar qualquer chute a gol.
Everton, aos 20, fez ótima jogada pela ponta esquerda e cruzou. Adriano não alcançou e a defesa afastou provisoriamente.
A fragilidade do sistema defensivo do Flamengo foi posta à prova aos 23. Willians recuou muito mal a bola para Welinton. O zagueiro foi pressionado por Ortigoza e sofreu falta. Leandro Vuaden ignorou, e Diego Souza aproveitou para chutar de perna direita no canto direito de Bruno.
O gol irritou a torcida. E sobrou para Welinton. A cada toque na bola o defensor foi vaiado. Os pedidos de “raça” também se intensificaram. Enquanto isso, dentro de campo, a desorganização tática prosseguiu. Kleberson cometeu erros grosseiros e Angelim quase fez gol contra, aos 30. O Palmeiras colocou os visitantes na roda. Diego Souza obrigou Bruno a fazer boa defesa, aos 37. Dois minutos depois, Ortigoza chutou para fora da entrada da área.
Se já estava fácil, Kleberson facilitou para os visitantes. Aos 43 minutos, ele perdeu uma bola no meio-campo, e no fim da jogada Cleiton Xavier passou para Ortigoza fazer o segundo.
O time rubro-negro deixou o campo sob vaias, e o goleiro Bruno pediu uma mudança de atitude.
Adriano desconta. E só
O primeiro chute do Flamengo no jogo aconteceu aos três minutos do segundo tempo. Everton fez ótima jogada individual, mas na frente de Marcos bateu fraco e facilitou a defesa.
Jogando em contragolpes, o time paulista era soberano no jogo. Mas aos 27, Danilo puxou Adriano na área. O Imperador bateu o pênalti rasteiro, no canto esquerdo, e diminuiu. É o sexto dele em oito jogos desde que voltou ao Flamengo.
O gol animou a torcida, mas a arbitragem de Leandro Vuaden irritou os jogadores e dificultou a reação. Aos 39, Maxi cruzou da direita, Zé Roberto cabeceou e Marcos fez a defesa.
Àquela altura, o Palmeiras já havia abdicado do ataque. Adriano dividiu no alto com Marcos, aos 42, mas Maxi não conseguiu aproveitar.