“Estão faltando candidatos de nível técnico, provindos de escolas profissionalizantes de segundo grau para ocuparem postos de trabalho em diversas indústrias no País”, informou a assistente de direção dos cursos profissionalizantes da Fundec, Maria Clara Paschoareli.
Atualmente, a informática é o setor que mais está oferece vagas. Estima-se que nos próximos cinco anos haverá uma falta de 100 mil técnicos em informática. “Quem tem curso técnico acaba saindo na frente de muita gente que não tem essa experiência de estudo, vivência, rotina, e isso se consegue com o curso técnico”, comentou a assistente.
A falta de técnicos é tão acentuada que muitas empresas estão fazendo parcerias com escolas profissionalizantes. Uma recente pesquisa, da Confederação Nacional das Indústrias, mostra que 61% das empresas pesquisadas estão capacitando seus próprios técnicos.
Nas unidades profissionalizantes da Fundec, Centro de Educação Profissional “Francisco Graziano Filho” (CEP) e Unidade Modelo de Ensino (UME), os alunos muitas vezes durante o curso ou estágio já recebem proposta de trabalho, devido à qualificação teórica e prática que os cursos oferecem.
“Nas empresas existem muitas vagas, mas faltam candidatos qualificados. Procuramos oferecer toda a estrutura neste processo de qualificação profissional para o ingresso rápido no mercado de trabalho”, citou Maria Clara Paschoareli.
A professora ainda orientou que o caminho mais indicado é dar um passo de cada vez. Fazer um curso técnico, conseguir um bom emprego e depois investir em cursos de especialização, incluindo o curso superior.