Há mais de 30 dias em greve, os servidores estaduais decidiram ontem (2), durante a Assembleia Geral da categoria realizada, em São Paulo, pela continuidade da paralisação. As informações são do delegado regional da Assojuris – Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo – Ilton Guedes, que relatou por telefone estar junto a um grupo de funcionários, que se dirigiu ao Palácio da Justiça, na tentativa de conversar com o presidente do TJ-SP, o desembargador Antônio Carlos Viana Santos. Até o fechamento desta edição, a reportagem não obteve informações se o grupo foi recebido ou não pelo presidente.
Ilton também declarou que o pagamento dos servidores em greve foi suspenso desde o dia 13 de maio. A greve teve início no dia 28 de abril, com as reivindicações de reposição salarial de 20,16% referente às perdas inflacionárias dos últimos dois anos, contratação de novos funcionários e aprovação do plano de cargos e carreiras para os servidores, que tramitava na Assembleia Legislativa desde 2005, sendo aprovado no mês passado. Durante a paralisação apenas 30% do efetivo dos funcionários do Fórum local continua trabalhando para atender a questões emergenciais, que envolvem réu preso, infância, juventude e família.