A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Serviços do Rio de Janeiro informou hoje (19) que não há solução de curto prazo para o problema das explosões em bueiros de acesso às redes de energia e de gás na capital fluminense. Representantes das concessionárias de distribuição de energia – Light – e de gás – CEG – se reuniram hoje com o secretário Júlio Bueno.
De acordo com o secretário, as duas empresas disseram que, por limitações de pessoal e de equipamentos, não conseguirão reformar e substituir as redes subterrâneas imediatamente. A CEG informou que só poderá concluir o trabalho em 2013. Já a Light deu o prazo até 2014.
“Infelizmente, se a gente quisesse resolver imediatamente a questão da rede subterrânea no Rio de Janeiro nós não conseguiríamos. Apesar de a Light estar investindo na rede subterrânea, não é possível [fazer a reforma completa das galerias] porque falta gente treinada e capacitada para fazer o serviço e faltam também fornecedores que imediatamente pudessem resolver o problema tecnológico”, disse Bueno.
Enquanto as redes de gás e de energia elétrica não são reformadas, as duas empresas se comprometeram em ampliar o trabalho de inspeção. Atualmente, são inspecionadas cerca de 9 mil caixas de passagem (bueiros) por ano. A ideia é ampliar para 16 mil. A Light também firmou compromisso de vistoriar as caixas transformadoras.
Ontem (18), mais um bueiro da Light explodiu no Rio de Janeiro, dessa vez no bairro de Laranjeiras, zona sul da cidade, sem deixar feridos. O incidente mais grave ocorreu no dia 29 de junho, quando um bueiro explodiu em Copacabana, também na zona sul, ferindo gravemente um casal de turistas dos Estados Unidos.