O Ministério Público Federal (MPF) instaurou hoje (10) um procedimento administrativo para esclarecer as causas do vazamento de óleo que atingiu praias em Cabo Frio e Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Com a investigação, o MPF vai analisar o eventual dano ambiental causado pelo derramamento, além de cobrar explicações do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Capitania dos Portos.
O Centro de Defesa Ambiental da Petrobras realiza hoje (10) uma operação para a retirada do óleo ainda acumulado nas areias das cinco praias afetadas. O trabalho está sendo feito em parceria com a Capitania dos Portos da região. Além disso, equipes das prefeituras das cidades atingidas também ajudam na limpeza.
“Na vistoria realizada nesta segunda-feira, os técnicos verificaram que o derramamento não seria de grandes proporções e, sendo assim, não seria preciso a utilização de bóias de contenção”, informou a assessoria do Inea.
O instituto ainda ressaltou que a qualidade da água não foi alterada pelo problema. Entretanto, ainda recomenda que os banhistas não usem solvente para limpar o óleo do corpo, mas, sim, óleo de cozinha.
A Capitania dos Portos suspeita que a mancha de óleo que atinge as praias do litoral fluminense tenha sido provocada por uma limpeza malfeita em tanques de navios. Foram coletadas amostras da água e o laudo sairá em até 20 dias.