A data não poderia ser melhor, sexta-feira 13, tida como agourenta pelos supersticiosos e escolhida para debater o tema do vampirismo na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que foi foi aberta ao público, hoje, às 10h.
O que chamou a atenção na mostra foi o burburinho de adolescentes. A maioria deles integrantes dos grupos de estudantes da rede pública e do ensino privado. Em visitas programadas por escolas, os alunos têm o benefício da entrada gratuita. Pessoas acima de 60 anos e crianças até 12 também entram de graça.
A primeira grande atração cultural é a participação do cineasta José Mojica Marins, conhecido como Zé do Caixão, no Salão de Idéias, espaço reservado para uma interação cultural entre personagens e o público. De hoje até o próximo dia 22 (um domingo), o Salão de Ideias vai receber 85 convidados brasileiros e estrangeiros.
Entre as personalidades internacionais, estava prevista para hoje, às 19h, a presença do canadense Dacre Stoker, sobrinho-bisneto de Bram Stoker, criador do personagem Drácula. No entanto, para a frustração do público, principalmente dos adolescentes fascinados por esse tema, Dacre Stoker cancelou sua vinda no último momento. Mas, segundo a assessoria de imprensa da bienal, ainda poderá ocorrer uma teleconferência, em que Dacre deverá comentar o conteúdo do livro Drácula, o Morto Vivo, escrito em parceria com Lan Holt. A obra é uma seqüência da história do maior clássico do vampirismo literário.