O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, cobrou hoje (27) da comunidade internacional o fim dos testes nucleares. Moon lembrou que o mundo caminha para o desarmamento e a adesão do Tratado de Não Proliferação de Armas (TNP).
As informações são da Organização das Nações Unidas (ONU). “Um mundo livre de armas nucleares é o que se deseja e é [uma meta] alcançável”, afirmou Ki-moon. “A conclusão bem-sucedida do Tratado de Não Proliferação Nuclear da Conferência de Revisão revigorando o desarmamento nuclear e o regime de não proliferação”, disse ele.
Em seguida, Ki-moon comentou que “iniciativas ousadas por líderes mundiais e a sociedade civil estão mostrando o caminho para as políticas mudaram e os arsenais estão diminuindo”.
De acordo com os especialistas há três tipos de testes nucleares: os subterrâneos, os atmosféricos e os subaquáticos. Todos eles, segundo os especialistas, têm um avançado potencial de destruição. Para monitorar a detonação de artefatos nucleares, foi criado um sistema de monitoramento por meio de sismógrafos e de tecnologias de detecção hidroauditiva e radionuclídeos.
Pelos dados da ONU, o Sistema Internacional de Monitorização (cuja sigla em inglês é IMS) tem 337 instalações em todo o mundo. Apesar da proibição de testes nucleares, em 1996, houve registros de seis situações distintas – na Índia, no Paquistão e na Coreia do Norte.
Ki-moon disse que há um esforço para “conter” os gastos em programas nucleares e livrar o mundo da ameaça nuclear. Dos 182 países que assinaram o tratado, 153 o ratificaram. Mas nove países – Estados Unidos, China, Israel, Coreia do Norte, Egito, Índia, Indonésia, Irã e Paquistão – ainda não ratificaram o documento.
Em 2008, Ki-moon apresentou um plano de cinco pontos com recomendações destinadas a aumentar a segurança, verificação, transparência e o estabelecimento de um quadro jurídico para o desarmamento nuclear e de armas convencionais.