Subiu para 13 o número oficial de mortos durante os protestos contra o aumento do custo de vida em Moçambique. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (6) pelo Ministério da Saúde. As manifestações foram mais intensas entre os dias 1º e 2 de setembro.
A última morte aconteceu de madrugada. A vítima estava internada no Hospital Central de Maputo. Não foram dados mais detalhes sobre a pessoa que morreu.
As aulas foram retomadas nas escolas públicas de Maputo e Matola. Mas nem todos professores conseguiram chegar, porque em vários pontos da periferia ainda há falta de transporte público. Muitos motoristas de vans, chamadas de “chapas 100”, preferiram não circular diante de inúmeros boatos de que os protestos iriam recomeçar, o que não se confirmou.
As vans atendem a maioria da população porque o número de ônibus (“maximbombos”) é pequeno. Somente 105 ônibus circularam nesta segunda-feira para atender uma população de quase 2 milhões de habitantes na região.
Um grupo de jovens foi detido em Tete, norte do país, enquanto corria pelo comércio do centro da cidade anunciando protestos para hoje. Segundo a polícia, nada aconteceu.