Os paulistanos que, em agosto, procuraram um imóvel para alugar na cidade de São Paulo encontraram ofertas, em média, 1,3% mais caras do que em julho. Os preços das residências com três dormitórios foram os que mais subiram (2,5%) e o menor reajuste do mercado foi constatado entre os imóveis com apenas um quarto (0,5%). Os que tinham dois quartos tiveram alta de 1,5%, em média.

De acordo com o levantamento feito pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), os valores dos contratos de locação subiram 11,4% nos últimos 12 meses até agosto. Essa taxa ficou bem acima do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), utilizado como base nos cálculos de reajuste do aluguel, e que apresentou uma variação no mesmo período de 5,79%.

O vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi, Francisco Virgílio Crestana, disse, por meio de nota, que no início do semestre é natural ocorrer maior procura por imóveis, o que pressiona os preços. Outro motivo é que “está baixa a oferta de imóveis para locação no mercado paulistano”.

Os interessados em apartamentos tiveram mais dificuldades para encontrar imóveis vagos. O tempo médio oscilou entre 18 a 37 dias. Já as casas e os sobrados puderam ser alugados mais rapidamente, entre 12 e 28 dias.

A maioria dos contratos foi fechada com a apresentação de um fiador, forma de garantia solicitada pelos proprietários em 48% dos negócios. A alternativa do novo inquilino de efetuar o depósito antecipado em valor equivalente a até três meses de locação foi um recurso utilizado em 32% dos contratos. O seguro-fiança foi a modalidade registrada em 20% das locações.