Produtor rural do bairro das Palmeiras procurou a equipe do Jornal Regional, para expor sua preocupação quanto à ponte particular instalada sobre o córrego Água Sumida. Ele explicou que quando chove, as águas pluviais da cidade (no prolongamento da galeria da Fapidra) escoam pelo córrego aumentando muito seu volume trazendo preocupação para quem utiliza a ponte diariamente.

O produtor rural Sebastião Sartorelo conta que a cada chuva, a terra dos barrancos vai cedendo, derrubando as árvores do local e mudando o curso do córrego. Ele teme que com o escoamento das águas pluviais aumente mais a erosão e o assoreamento até que o curso do riacho se desvie e passe em volta da ponte.

Situação que deixaria os produtores rurais daquela localidade isolados e tornaria necessário para a saída a construção de outra ponte. “A ponte está dentro de propriedade particular, mas o estrago ocorre por causa das águas pluviais da cidade. Gostaria que passassem uma retroescavadeira para voltar o curso do córrego ao que era anteriormente de modo que dispusessem a terra do lado do barranco, que está desmoronando”, diz.

Sebastião relata que recentemente cortou uma mangueira para aliviar o barranco.

OUTRO LADO – A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Agricultura para tratar da situação.

O secretário Eduardo Basso informou que tem conhecimento do grave problema de erosão naquela área, mas que para entrar no local é preciso uma autorização ambiental. Ele esclareceu que se os produtores rurais conseguirem a autorização mediante os órgãos competentes, como a Cetesb, a Secretaria analisará o que pode ser feito e entrará no local.