Por ser a data de aniversário do Marechal Rondon, este dia é consagrado no Brasil às Comunicações. Nada mais justo do que ligar o nome de Rondon às Comunicações porque foi graças ao espírito de pioneirismo do grande brasileiro, ao seu trabalho persistente, abrindo picadas nas selvas que o telégrafo conseguiu se estender através do Brasil.
Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu no dia 5 de maio de 1865, na cidade de Mimoso, próximo a Cuiabá. Quando tinha dezesseis anos, ingressou no Regimento de Cavalaria de Cuiabá, começando aí sua carreira militar. Mais tarde, no Rio de Janeiro, continuou os estudos na Escola Militar e na Escola Superior de Guerra, formando-se em Engenharia Militar. Rondon foi um ativo militante nos movimentos para abolição da escravatura e para implantação da República no Brasil.
No ano de 1890, foi ajudante do Chefe da Comissão das Linhas Telegráficas em Mato Grosso e, dois anos depois, passou a dirigir os trabalhos de exploração do sertão matogrossense, sempre preocupado com a vida e a cultura dos índios, o que lhe valeu o cognome de Marechal da Paz. Rondon foi ainda o primeiro diretor do Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais, criado no ano de 1910.
O seu nome foi enaltecido no Congresso das Raças, realizado em Londres. Recebeu o Prêmio Livingstone, concedido pela Sociedade de Geografia de Nova Iorque. Já estava idoso, enfermo e quase cego, mas ainda recebia honrarias de sociedades científicas e teve seu nome incluído, em ouro maciço, na Sociedade de Geografia de Nova Iorque.
O Marechal Rondon foi cognominado “Civilizador dos Sertões”. Os índios o chamavam de “Grande Chefe” e às linhas telegráficas que ele instalara de “Línguas Mariano”.
O militar e sertanista faleceu no dia 19 de janeiro de 1958. No dia 26 de abril de 1963 foi escolhido como Patrono do Serviço de Comunicação do Exército Brasileiro.