Um dos nomes do teatro dracenense continua na ativa. Luiz Carlos Zaniboni é ator e diretor. Atualmente, seu trabalho de direção pode ser visto no espetáculo Sexo dos Anjos, a terceira montagem da Cia. Báquicos de Teatro de Adamantina, com os atores Tiago Casado e Édison Trombeta.
A peça irá encerrar a VII Mostra de Teatro – Processos Criativos 2011 realizada pelo Lugar das Artes e Cia. de Teatro Mênades e Sátiros com apoio do Governo do Estado, Secretaria de Estado da Cultura e Programa de Ação Cultural, no sábado (11), no Teatro Municipal Procópio Ferreira de Presidente Prudente, às 20h.
Sexo dos Anjos estreou no ano passado em Adamantina. Já foi apresentada em Dracena duas vezes – no 1º Festival de Artes de Dracena em fevereiro e num evento interno da Unifadra.
Além disso, Zaniboni está participando do estudo do texto ‘O moço que casou com a mulher braba’ com a Cia. Com Licença Vou À Luta. A montagem está prevista para o segundo semestre de 2011 e será o retorno do grupo teatral, que fez muito sucesso entre as décadas de 80 e 90.
A história de Luiz Zaniboni com o teatro foi escrita juntamente com a história da Cia. Com Licença Vou À Luta uma vez que ele participou da primeira formação, do nascimento do grupo.
BIOGRAFIA – Luiz Carlos Zaniboni é o filho caçula de seu Valdemar e dona Inocência. Estudou nas escolas Julieta Guedes de Mendonça e Moacir Simardi. Dessa época, ele se lembra das gincanas culturais, que eram concorridíssimas. “A gente ensaiava de porta fechada”, diz. As apresentações teatrais aconteciam uma vez no ano nesse evento.
Mas, os estudantes decidiram dar prosseguimento e formar um grupo de teatro, o Com Licença Vou À Luta. Contrataram os diretores Fábio Nougueira, Paulo Neves e Milens Belonchi.
Participou como ator de Achados e Perdidos; Toda donzela tem um pai que é uma fera; Filme triste; Colisão de sonhos (criação coletiva); O burguês fidalgo; Uma lição longe demais; O moço que casou com a mulher braba e As reinações de Narizinh.
Dirigiu os espetáculos O moço que casou com a mulher Braba; O burguês Fidalgo; As reinações de Narizinho; Vamos jogar o jogo do jogo; Uma lição longe demais; Velório a brasileira (Panorama); Cala a boca já morreu (Osvaldo Cruz); O homem do princípio ao fim (Adamantina); Tremembé Jones contra Kong Kong (Adamantina); Esquete – Zona norte, zona sul (Adamantina); Bailei na Curva (Adamantina); Sexo dos anjos (Adamantina); Ascensão e Queda da Família mineira; O assalto (Tupi Paulista) e Os saltimbancos.
Zaniboni tem licenciatura plena em Letras (Fundec); é bacharel em Turismo (Cesd); especialista em Gestão de Negócios em Organização de Eventos (Cesd); tem MBA – Negócios Turísticos (Cesd) e é membro do grupo de Pesquisa em Educação Infantil (FORPREI) pela Unesp de Presidente Prudente.
Atuou no curta-metragem Cajamanga dirigido por Lerche e em Narciso Contra Narciso de Antonio Carlos Haddad.
Trabalhou no setor de engenharia da Prefeitura desenhando plantas arquitetônicas. Foi secretário municipal de Cultura.
Em seu trabalho de direção ele conta que teve como referência o diretor profissional Moisés Miastkowsky (Projeto Ademar Guerra – de São Paulo).
Zaniboni considera difícil definir se prefere dirigir a atuar. “É difícil responder, mas acho que gosto mais de dirigir que atuar. Dirigir é um exercício maior de criatividade, ator está muito vinculado ao diretor enquanto o diretor está vinculado ao texto”, finaliza.