Ontem (7) foi o último dia para que os pecuaristas comunicassem ao Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Dracena, a imunização do rebanho contra a febre aftosa. O prazo para a primeira etapa da vacinação terminou no dia 31 de maio no estado de São Paulo.
Nesta etapa, a vacinação foi obrigatória somente para bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade, mas o pecuarista deve declarar ao órgão oficial a relação de todo o rebanho existente na propriedade, por faixa etária e sexo.
É preciso declarar também os demais animais dos rebanhos equinos, suínos, ovinos e caprinos, muares e asininos.
O pecuarista que não fez a comunicação até ontem está sujeito a multa de três Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – Ufesps (R$ 52,35) por cabeça. Caso tenha deixado de vacinar o rebanho, soma-se mais cinco Ufesps (R$ 87,25) por cabeça e a Defesa Agropecuária acompanhará junto ao criador a imunização de 100% do gado.
Deusdele Antonio Ferreira, diretor do EDA de Dracena, informou que cerca de 80% das declarações de vacinação do rebanho já haviam sido entregues até ontem.
Na região compreendida pelo EDA, há em torno de 450 mil cabeças de gado em 4.500 propriedades, segundo Ferreira.
O rebanho bovino e bubalino do estado de São Paulo, de acordo com os dados da última etapa de vacinação, é de aproximadamente 11,5 milhões de cabeças, conforme a Secretaria Estadual de Agricultura. Na faixa etária com até dois anos é estimada em 4,7 milhões de cabeças. O Estado é um importante corredor de exportação da carne bovina brasileira. Na pauta do agronegócio paulista, a carne é o segundo item, atrás somente do setor sucroalcooleiro.
No estado de São Paulo a vacinação acontece em duas etapas – meses de maio e novembro. O Estado completa 15 anos sem registro da doença e tem alcançado índices superiores a 96% nos últimos anos.