Os recentes casos de agressão a moradores de rua no Distrito Federal (DF) motivou o governo distrital a antecipar a publicação de um decreto que institui a política de atenção a moradores de rua, estabelecendo medidas de enfrentamento às dificuldades, discriminação e violência enfrentadas por essa população.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência, Daniel Seidel, um decreto distrital deve ser sancionado e publicado pelo governador Agnelo Queiroz nos próximos dias. Recentemente, ao menos três moradores de rua foram mortos no DF, e um sobreviveu, apesar de ter tido queimaduras graves por todo o corpo.
Diante do problema, o governo também prometeu criar três novos abrigos e dois centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (centros Pops). Os novos equipamentos estão previstos para funcionar no Plano Piloto (região central de Brasília), Ceilândia e Samambaia. Além disso, será lançada uma campanha contra a intolerância a moradores de rua.
Os abrigos e os centros serão administrados por organizações da sociedade civil escolhidas por meio de editais de convênios. A expectativa é que estejam funcionando até outubro deste ano. Os novos equipamentos vão atender, diariamente, até 760 pessoas. E cada um poderá receber até 200 pessoas. Já os centros Pops terão capacidade de 80 atendimentos diários cada um.