Os nomes de pessoas das tempestades tropicais e furacões como Sandy, que devastou a Costa Leste dos EUA nesta semana, não são dados aleatoriamente.
“As tempestades podem demorar uma semana ou mais e ocorrer simultaneamente, portanto os nomes reduzem a confusão sobre qual tempestade está sendo descrita”, segundo o site do Centro Nacional de Furacões dos EUA.
De acordo com a agência, o uso de nomes próprios começou a ser feito por um meteorologista na Austrália, no começo do século XX. Ele usou nomes de políticos de quem não gostava para falar dos furacões e, assim, poder dizer ironicamente que “fulano causou grande desastre”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, segundo o Centro de Furacões dos EUA, os ciclones ganharam informalmente nomes de mulheres, dados pelos meteorologistas da Marinha.
Na década de 1950, os ciclones do Atlântico Norte começaram a ser chamados com nomes cuja primeira letra seguia a ordem alfabética (Able-Baker-Charlie-etc.). Em 1978, passaram a ser usados tanto nomes de homens como de mulheres.
Hoje, a Organização Meteorologica Mundial tem uma lista de 21 nomes para os próximos seis anos. A intenção é que os nomes sejam curtos e rapidamente entendidos quando pronunciados, para facilitar as comunicações.
Os nomes de furacões que causam muitas mortes e estragos, como o Katrina, entram para uma lista de “aposentados” e não são mais usados para não causar confusão com outros fenômenos históricos. No ano passado, o nome Irene foi “aposentado”.
Veja a lista de nomes de ciclones tropicais previstos para este e os próximos anos.