A inadimplência dos consumidores da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Água, Esgoto e Pavimentação (Emdaep) gira em torno de 17%. “Esse índice é da arrecadação da taxa dos serviços de água e esgoto”, informa o presidente da Emdaep, Bonfilho Antonio e os diretores – financeiro, Walter Gatto e administrativo da empresa, José Sebastião da Silva.
O levantamento é da arrecadação de dezembro que estava prevista em R$ 690 mil. “Porém até a data do vencimento, no dia 10/12, foram arrecadados somente R$ 391 mil, o que significa terem sido pagas 57% das contas, com 43% de inadimplência”, informam o presidente e diretores.
Até o dia 19 de fevereiro, dos R$ 690 mil foram pagos R$ 574 mil, reduzindo para 17% a inadimplência de água e esgoto. “Esse patamar caiu após a Emdaep começar a enviar notificações aos consumidores em débito”, explicam.
Nas notificações, a Emdaep solicita ao consumidor em atraso, pagar ou negociar o débito com a Empresa. A expectativa, segundo a diretoria, é que nos próximos 30 a 40 dias, este índice (17%) reduza ainda mais”, avalia a diretoria.
O artigo 40 da lei municipal 11.445/2007 determina que: “O fornecimento de água poderá ser interrompido pelo prestador (Emdaep) em caso de inadimplência do usuário, após ele ter sido formalmente notificado”. Hoje, segundo Bonfilho e os diretores, o consumidor que atrasar o pagamento um mês, é notificado.
Eles explicam que a Emdaep pode fazer acordo do débito, parcelando a dívida, mas não tem como ir contra a lei, nem o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e deixar de receber, dizem o presidente e diretores, informando que a inadimplência de água e esgoto, chegou a uma média de 25% a 26% das contas.
Dracena possui 18.750 ligações de água; 17.266 de esgoto sob responsabilidade da Emdaep. A empresa, de acordo com Gatto, possui 140 funcionários com uma folha de pagamentos de R$ 160 mil por mês, além de fornecedores, gastos com energia elétrica usada na captação de água dos poços e bombas de recalque, entre outras despesas que passam de R$ 90 mil/mês.
“Solicitamos à população não atrasar os pagamentos para que a empresa possa investir cada vez mais, pensando na qualidade de vida da população”, conclui o presidente.