A Copa São Paulo de Futebol Júnior terá um campeão da federação que organiza o torneio. Na sexta-feira, o São Paulo tratou de eliminar o único forasteiro desta reta final, o Juventude, com uma vitória por 2 a 0, em Jaguariúna. O Tricolor esperava pelo vencedor do jogo entre Santos e Palmeiras, que se enfrentariam ontem, para disputar a final amanhã, dia do aniversário da capital do estado.
Com o clássico definido, precauções serão tomadas para evitar que problemas de violência entre torcidas em jogo de juniores voltem a acontecer.
O caso mais emblemático foi em 1995. Torcedores do São Paulo e do Palmeiras se enfrentaram, deixando um morto. Segundo o major José Balestiero Filho, subcomandante do 2º Batalhão de Choque, a policia irá, encarar a final da copinha como um clássico com os times principais. A decisão da Copa SP costuma atrair bom público, em especial pelos preços populares das entradas. A preocupação da PM é que parte não consiga ingresso, ficando do lado de fora. O estádio não será dividido igualmente entre as torcidas. A do São Paulo, clube com melhor campanha, ficará na arquibancada principal, e a do adversário ocupará o tobogã. Para evitar problemas, o policiamento será reforçado.
Na primeira etapa, os garotos cumpriram as funções táticas determinadas pelos treinadores e esqueceram de se soltarem em campo. O resultado foi um jogo bastante travado no meio e pouco trabalho para os goleiros.
Mas em um lance isolado, Ronieli foi derrubado dentro da área e o juiz marcou pênalti. Zé Vitor, com a braçadeira de capitão devido à suspensão de Bruno Uvini, bateu bem e abriu o placar para o São Paulo aos 38 minutos.
O segundo tempo começou e logo o Tricolor matou o jogo. Após bate e rebate na área, a bola sobrou para Marcelinho marcar. A partir daí, o São Paulo passou a administrar a partida.
A equipe do Juventude tentava atacar, mas esbarrava na marcação do Tricolor. Restou à equipe gaúcha chutar, sem sucesso, de fora da área. Agora, para conquistar seu terceiro título na competição, o São Paulo terá que derrotar um de seus rivais.