Reprodução/Globo News

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma explosão provocou o incêndio e se espalhou pelos galpões

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma explosão provocou o incêndio e se espalhou pelos galpões

Uma explosão ocorrida por volta das 6h desta sexta-feira (18) provoca um incêndio de grandes proporções em armazéns do porto de Santos (72 km de São Paulo). Ainda não se sabe o que causou o estouro, que aconteceu no armazém 20 e se espalhou para o armazém 11, no bairro Paquetá. 

A Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), estatal federal que administra o porto, diz que quatro armazéns foram atingidos. Segundo a companhia, quatro pessoas ficaram feridas. Uma delas teria sofrido queimaduras da cintura para cima e foi levada para a Santa Casa de Santos. Outras duas também foram encaminhadas para hospitais da região e uma foi liberada.

Os armazéns atingidos fazem parte de um complexo movimentador de açúcar da empresa Copersucar que está inoperante devido à destruição. O produto é altamente inflamável, e a propagação das chamas continua. A fumaça escura pode ser vista de diferentes pontos de Santos e se espalha para a margem oposta do porto, no distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá (86 km de São Paulo).

Segundo a Codesp, o fogo teve início em um esteira de transporte que leva cargas de um armazém a outro. Essas esteiras possuem material de borracha entrelaçada com lona. O teto do armazém 11, que tinha capacidade para 100 mil toneladas de açúcar, desabou.

Os armazéns atingidos, com capacidade variando entre 50 mil e 100 mil toneladas, abrigavam no momento do incêndio cerca de 300 mil toneladas de açúcar. A Codesp diz que esse é o incêndio com maiores proporções já ocorrido na história do porto de Santos. Segndo a administradora, o porto, que possui 62 terminais arrendados operados por empresas privadas, continua funcionando normalmente.

Equipes do Corpo de Bombeiros, do PAM (Plano de Auxílio Mútuo, composto por brigadas de empresas portuárias) e da Guarda Portuária estão no local para controlar as chamas. Ao menos um navio rebocador lança água do mar para o combate às chamas.

José Carlos Silvares/Divulgação