A Polícia Civil de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) vai investigar se o garoto Joaquim Ponte Marques, 3, foi agredido ou envenenado antes de ter o corpo jogado no rio Pardo.

De acordo com o diretor do Deinter-3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), João Osinski Junior, as hipóteses surgiram depois da confirmação de que o garoto não morreu afogado.

Não havia água em seus pulmões, conforme conclusão apontada pelo delegado a partir de exames preliminares feitos pelo IML (Instituto Médico Legal) de Barretos.

 Editoria de Arte/Folhapress 

“A principal hipótese da polícia era de que ele teria sido morto e jogado no rio. Essa hipótese se concretizou. Agora a gente precisa descobrir o que levou à morte dele”, afirmou Osinski Junior.

Outros exames ainda serão feitos pelo IML, que devem ficar prontos dentro de 30 dias.

Na noite de ontem, o pai de Joaquim, Arthur Paes, que estava na DIG, deixou o prédio escoltado por policiais e familiares e foi conversar com um grupo que protestava no local contra a mãe e o padrasto do garoto.

Ele foi aplaudido pelo grupo, chorou e pediu que todos os manifestantes fossem para suas casas.