Um dos 13 agentes penitenciários mantidos reféns durante a rebelião concluída quarta-feira, 15, no presídio em Guarapuava (PR), residia em Junqueirópolis e tem familiares que moram na cidade. O motim começou às 11h30 de segunda-feira, 13, e encerrou às 11h30, de quarta-feira, 15.
O agente foi libertado com os demais reféns, depois de 48 horas do começo da rebelião. Segundo informações da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos (Seju), do Paraná (PR), até pouco antes do fim do motim, oito pessoas haviam ficado feridas, sendo cinco presos e três agentes penitenciários.
Com o fim da rebelião, todos os agentes reféns foram encaminhados a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Além dos agentes, detentos também foram feitos reféns.
Ontem, 16, a reportagem procurou entrar em contato com os familiares do agente, que residem em Junqueirópolis, para saber do estado de saúde dele, se havia sofrido ferimentos e como foram os momentos difíceis que viveu junto com os demais reféns, mas a informação é que a família não iria se pronunciar, assim como não seria revelado nem o nome do profissional.
Segundo o diretor do Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná (Depen), Cezinando Paredes, cerca de 160 detentos estavam indo para um canteiro de trabalho, quando alguns deles aproveitaram para render os agentes e outros presos.
A penitenciária abriga 240 detentos e trabalha com um modelo em que os detentos podem estudar e trabalhar no local. A rebelião foi encerrada por volta das 10h de quarta, quando os presos concordaram em terminar assim que 28 detentos fossem transferidos.