O Sistema de Alerta e Alarme da prefeitura do Rio de Janeiro funciona em locais que foram apontados por mapeamento elaborado pela Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio), identificando as comunidades situadas em áreas com alto risco de deslizamento. Atualmente, 103 comunidades contam com 165 sirenes e 194 pontos de apoio. As comunidades mapeadas têm cerca de 7 mil representantes capacitados pela Defesa Civil para atuar em situações emergenciais até a chegada dos técnicos.
A ações contam ainda com um radar meteorológico com alcance operacional de 250 quilômetros, auxiliando no monitoramento e informando o volume de água e as regiões que serão atingidas. Outras informações são coletadas no Centro de Operações Rio, que monitora a cidade durante 24 horas. Caso a Defesa Civil e o Alerta Rio identifiquem um grande volume pluviométrico, que pode provocar deslizamentos nos locais mapeados, as sirenes são acionadas diretamente do Centro de Operações.
A partir daí, as equipes da Defesa Civil ficam de prontidão para atender às ocorrências enquanto os agentes comunitários e líderes locais recebem mensagens de texto (SMS) nos aparelhos celulares cedidos pela prefeitura para orientar os moradores. Em situações críticas, os agentes são auxiliados pelo toque do alarme e por mensagens pré-gravadas, orientando os moradores a deixar suas casas e se dirigir a locais seguros, previamente definidos.
As ações abrangem ainda os alunos das escolas da rede municipal próximas às áreas que dispõem do sistema de alerta e que participam também dos exercícios simulados. De acordo com Rodrigo Bissoli, desde que foram instaladas em 2011, as sirenes já foram acionadas diversas vezes em situações reais e não houve mais nenhuma morte nas comunidades que receberam os equipamentos. “É importante que os moradores tenham orientação durante os dias de chuvas fortes e sigam essas orientações”, disse Bissoli.