O mês de fevereiro começou com chuvas fracas e moderadas sobre os mananciais de abastecimento da região metropolitana de São Paulo. No maior conjunto de reservatórios, o Sistema Cantareira, que enfrenta a pior situação hídrica em relação aos demais sistemas, o nível de armazenamento foi mantido em 5% depois de ter caído 0,1 ponto percentual de sábado para domingo.
O sistema foi o que conseguiu captar mais água de chuva neste início do mês, atingindo 23,2 milímetros (mm), porém ainda é muito pouco para tentar repor as perdas, nesses últimos 12 meses. As perdas provocaram o uso das reservas técnicas ou volume morto. Desde novembro do ano passado, as retiradas são feitas da segunda cota do volume morto (água que fica abaixo das captações por gravidade).
De acordo com a medição diária da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), também ficaram estáveis os reservatórios de outros quatro sistemas de abastecimento: Tietê (11%), Guarapiranga (47,9%), Alto Cotia (28%) e Rio Grande (75%).
A única elevação de nível foi registrada no Sistema Rio Claro (de 28,8% para 29,2%), embora as precipitações tenham sido fracas na área: apenas 17 mm.