Se diante do volume de chuvas de janeiro o governo de São Paulo e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tratavam o rodízio de água do Estado como uma “questão de tempo”, as precipitações de fevereiro já provocaram o adiamento da decisão sobre o racionamento. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Na segunda-feira, sobre a região do manancial, a pluviometria foi de 35,5 milímetros – a maior deste mês. O volume de chuva fez a pluviometria acumulada de fevereiro saltar para 121,1 milímetros, o que corresponde a cerca de 60% do valor esperado para o mês inteiro.

Um assessor do governo ouvido pelo jornal afirmou que a Sabesp “não jogou a toalha” – mantido o cenário de chuvas, aliado à conclusão de obras como a ligação da represa Billings ao Sistema Alto Tietê e o aumento da capacidade de ligação entre os sistemas da Grande São Paulo, o Estado pode enfrentar o período de seca sem racionamento.

Com a conclusão das obras e a manutenção da política de redução da pressão da água, a Sabesp crê que poderá reduzir a vazão do Cantareira dos atuais 14.000 litros por segundo para 10.000 litros por segundo, o que evitaria o rodízio. Caso qualquer um dos planos falhe, contudo, o racionamento será definido.