O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Dracena, Edivaldo Caetano de Souza e a secretária geral, professora Maria Mateus estiveram na quinta-feira, 6, reunidos com o presidente da Câmara Municipal, Francisco Rossi para solicitar reunião com todos os vereadores, a fim de pedir apoio dos edis para resolver os problemas dos servidores que estão há muitos anos sofrendo com defasagem salarial e o não pagamento de horas extras.
Segundo o Sindicato, os servidores estão perdendo suas horas extras com a desculpa que a prefeitura está em redução de despesas por conta da crise financeira do momento, “o absurdo são os funcionários que fazem mais de 40 horas extras e recebem apenas 30 horas, mas, com medo de serem perseguidos aceitam a situação”, pontuou Caetano.
“A administração faz questão de sacrificar os servidores concursados e em nenhum momento cogita o corte de cargos de confiança que em muitos casos são desnecessários e somente ocupam as vagas por serem apadrinhados políticos. Recentemente a administração exonerou um concursado de cargo na área de informática para alocar mais um comissionado, o que causou estranheza é que o servidor retirado é de extrema competência e desenvolvia o trabalho há vários anos, acreditamos que este servidor foi sacrificado por conta de acerto político”, destacou o presidente Caetano.
A proposta do Sindicato é que os vereadores criem uma comissão para acompanhar caso a caso os cargos de confiança e elaborem uma lista descrevendo a função e o grau de importância dos comissionados para os serviços públicos, em posse desse relatório a prefeitura reduza emergencialmente 50% deles, alocando servidores concursados nas vagas.
“Com essa medida os custos com pessoal serão reduzidos e os servidores não serão mais prejudicados, além disso, não haverá risco de problemas com salários, cartão abono de Natal e décimo terceiro salário”, salientou Caetano.
“É absurda a quantidade de cargos de confiança na administração de Dracena. A prefeitura tem a necessidade de resolver esse problema com urgência, se for preciso vamos solicitar apoio do Tribunal de Contas e Ministério Público”, finalizou o presidente.