Faltando quatro dias para Finados, o comércio no setor de flores está bastante movimentado. A data especial para homenagear os mortos é uma ótima oportunidade para alguns comerciantes faturarem.
Flores artificiais costumam ser bastante vendidas para os visitantes dos cemitérios nesta data. Elas decoram o ambiente e não precisam dos mesmos cuidados básicos que uma flor natural exige podendo ficar expostas ao sol.
Segundo a gerente de uma loja de variedade, Nalva Soares, desde o início deste mês as vendas deste tipo de produto vêm ocorrendo, no entanto, a movimentação se intensificou no início desta semana. As flores artificiais tiveram o estoque reposto diversas vezes.
Nalva pontua que as vendas deste ano estão sendo maiores do que nos anos anteriores e acredita que o fator possa estar ligado à dengue. “O pessoal está mais preocupado com a dengue após a epidemia na cidade. Por isso, estão optando mais pela compra de flores artificiais”, avaliou.
Há opções de galhos avulsos até buquês prontos, com preço que varia entre R$ 1,99 a R$ 35.
Numa floricultura da cidade, a movimentação não tem sido diferente. Eduardo Sano, proprietário da loja, afirmou que muitos consumidores estiveram nos últimos dias pesquisando preços e fazendo os pedidos para garantir que não fiquem sem flores na última hora.
Tradicionais, os crisântemos estão no topo da preferência daqueles que irão homenagear seus entes, seguidos das kalanchoes, calandivas, palmas e mini-crisântemos. Cinquenta por cento das vendas são pelas flores na cor branca.
Para manter as flores vivas por mais tempo é necessário retirar o papel celofane e demais plásticos que envolvem o vaso, assim permitirá que a planta perdure por muito mais tempo e ainda evitará o acúmulo de água na embalagem, impedindo a procriação do mosquito da dengue.
Mesmo com a grande procura, não houve reajuste no preço das flores naturais e artificiais, segundo os dois estabelecimentos pesquisados.
VELAS – Outro costume muito comum entre os visitantes é acender velas. Luis Carlos Suci, proprietário da Casa das Velas Santa Fé, de Dracena, conta que este ano tem sido difícil para ele.
A matéria-prima utilizada nas velas, a parafina, desde janeiro acumula um aumento de 40%, resultado do acréscimo exigido pela Petrobras. Com isso, os consumidores têm preferido pelas velas com sebo, mas que não apresentam a mesma qualidade que uma de parafina, segundo Luis. Atualmente, a vela palito branca é vendida a R$ 20, o quilo.