As galerias pluviais e estradas rurais de Dracena, seriamente danificadas pelas intensas chuvas de novembro e dezembro, começaram a ser recuperadas na semana que passou cujo tempo estava mais firme, possibilitando a utilização de maquinários nos serviços.
A informação é da secretária de Obras, Patrícia Cássia Nascimento. Ela informa que nos últimos dias, funcionários trabalham ininterruptamente para aproveitar a trégua nas chuvas e recuperar os pontos críticos nas galerias pluviais que ficaram destruídas e formaram buracos nos asfalto.
Na zona rural, de acordo a secretária, todas as estradas rurais têm estragos. “De imediato tivemos que recuperar os locais onde as famílias ficaram isoladas devido às más condições que as estradas ficaram, não havia como carros nem ônibus escolares passarem, até tratores da Prefeitura que realizavam os serviços atolavam”, explica Nascimento.
Entre os pontos críticos na zona rural onde houve isolamento de famílias, estão as estradas rurais que ligam o distrito de Jaciporã a Ribeirão dos Índios, Ottoboni e do bairro Mirassol. Quanto às pontes, conforme a secretária, não houve tantos danos. Na quinta-feira, 17, já não havia moradores da zona rural isolados.
GALERIAS – Na zona urbana, onde houve muitos danos em galerias pluviais, a secretária esclarece que foram recuperadas as localizadas nas ruas Vendramin, Ipiranga, São Paulo e São Manoel, esta última localizada atrás do terminal rodoviário. Na maioria das galerias destruídas, formaram-se e erosões e buracos no asfalto devido infiltrações.
A galeria da Fapidra, outra destruída, estava com os serviços em conclusão na quinta. Nas proximidades, havia um imóvel em risco de desabamento. Os serviços de recuperação de estradas e galerias pluviais urbanas estão sendo feitos em conjunto das Secretarias de Obras, Agricultura e Emdaep.
MARGINAL – Sobre a reconstrução da galeria e trecho de asfalto destruídos pela enxurrada na marginal João Ottoboni, ao lado da SP-294, proximidades do trevo principal de Dracena, a secretária ressalta que apesar dos pedidos da Prefeitura à Defesa Civil, a resposta recebida foi que o Governo do Estado não poderá auxiliar, por falta de recursos.
“Temos que juntar esforços da Prefeitura e o DER para resolver”, explica. O local continua interditado.