A delegada Luciana Nunes Falcão Mendes que está a frente da Delegacia Defesa da Mulher (DDM), de Dracena, há cerca de três meses, comentou na sexta-feira, 5, à tarde, que a Lei Maria da Penha, criada em 22 de setembro de 2006, com o objetivo específico de punir a violência contra as mulheres no País, foi sem dúvida alguma um avanço na proteção dos direitos e na defesa delas.
De acordo com a delegada Luciana, em Dracena, os casos mais frequentes e comuns no dia a dia são de ameaças, difamação, injúria, lesão corporal e vias de fatos, contra as mulheres.
Ela explicou que na maioria dos casos que dependem da vítima, não há desistência delas e os processos são encaminhados à Justiça, além das agressões denunciadas em que a Delegacia de Defesa instaura inquérito e encaminha a ação pública a Justiça para que sejam tomadas as providências cabíveis, como a condenação criminal.
A delegada Luciana afirmou que em Dracena já tiveram inúmeras medidas protetivas deferidas pela Justiça, um dos mecanismos de proteção previstos na lei a favor das mulheres vítimas dos agressores.
O nome dessa lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, que foi espancada pelo marido. Ela foi agredida durante seis anos e por duas delas tendo sido vítima de tentativas de assassinatos.
Na primeira, o marido de Maria da Penha a agrediu pelas costas enquanto a mesma dormia e a deixou paraplégica e, na segunda vez a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la no chuveiro.