Com uma hora de atraso, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), começou o discurso do balanço de seu governo à frente do Palácio dos Bandeirantes. “Governo, como as pessoas, tem que ter alma. A nossa alma, a alma desse governo é a vontade de melhorar a vida das pessoas, para que todos tenham oportunidade de melhorar”, declarou Serra. “Não sou centralizador. O pessoal de Brasília ri ironicamente. Mas o pessoal de São Paulo me conhece e sabe que não sou centralizador”, acrescentou.
O tucano iniciou seu discurso saudando a cúpula nacional do DEM, do PSDB e do PPS, principais partidos de sua base, todos presentes ao evento. Entre eles, Sergio Guerra e Tasso Jereissati (PSDB), Kátia Abreu, Rodrigo Maia e Gilberto Kassab (DEM), além de Roberto Freire (PPS).
Foram instalados dois telões no gramado que fica na frente do palácio, onde ficarão os filiados do partido. No Auditório Ulysses Guimarães, são esperadas cerca de 2.000 autoridades, como prefeitos, presidentes das câmaras municipais e líderes tucanos e de partidos aliados – foram enviados 4.000 convites oficiais pelo palácio, mas a expectativa é que apenas a metade compareça.
Anteontem, o diretório estadual expediu aviso aos militantes para que evitem ir com bandeiras e símbolos ao evento para não caracterizar campanha eleitoral antecipada.
Serra antecipou no Twitter que lembrará de seus “compromissos de vida” no discurso, repetindo o histórico profissional que traçou na última terça-feira, 30, em evento de vistoria das obras do trecho sul do Rodoanel Mário Covas. Nessa visita, o tucano afirmou que o seu único sentido de vida é dedicar-se às questões do povo e que saía do governo “contentíssimo” por suas realizações no comando do Estado.